A Biblioteca do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – Escola Judicial promoveu, na manhã desta quinta-feira (20), um evento para incentivar a leitura, envolvendo a participação de 100 crianças de 4 e 5 anos, alunos da Escola Municipal Jandir Clemente Rocha, em Ribeirão das Neves.

O evento é um desdobramento do projeto Solidariedade Literária, iniciado pela Biblioteca em junho deste ano, com o objetivo de promover ações de incentivo à leitura e estimular a doação de livros de literatura. Até agora, já foram doados 251 livros infantis.

Segundo a gestora da Seção de Biblioteca, Márcia Lúcia Neves Pimenta, “o nosso sonho é despertar nos pequeninos o gosto pela literatura”. Durante o evento houve contação de estórias pela juíza aposentada, Denízia Vieira Braga, apresentação musical do oficial de justiça Marcelo Camargo, brincadeiras com o palhaço Léo Ladeira e doação 175 livros infantis para a biblioteca da escola.

Para a professora Marisa Lopes Silva, trazer uma manifestação cultural para a escola foi muito importante. “A doação de livros foi ótima, pois trabalhamos a literatura diariamente com as crianças. Cada sala tem um cantinho da leitura, que é um paraíso.”

Já a diretora Maria Benedita do Nascimento disse que o evento cultural e a doação dos livros foi muito bem vinda. “A literatura é tudo: é o descobrimento do mundo, é a viagem, é sair dessa realidade dura em que vivemos”.

A mãe de uma aluna, Viviane Duarte, falou que nunca pensou que o Tribunal tivesse um trabalho como esse e que gostou muito da iniciativa, pois sua filha está na escola desde os 11 meses e adora ler.

Na opinião da bibliotecária Liliam Maria Alves Teixeira é fundamental estimular o interesse pela literatura desde cedo. “Nesta era digital, em que muitas crianças só pensam em computador e celular, os livros ficam esquecidos. No trabalho com a educação infantil, é mais do que um dever despertar nas crianças o gosto pela leitura”.

A pedagoga Blanca Sausiri Vargas de Morais explicou que a escola trabalha com contação de estórias desde o berçário e querem dar às crianças a oportunidade de ir aos livros num ato espontâneo de prazer e não por obrigação.

 

Fonte: TRT – 3ª Região

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